sábado, 3 de outubro de 2009

Venha visitar a Universidade de Franca na Feira de Profissões que ocorrerá nos dias 6, 7 e 8 de outubro das 8:00 até as 22:00.

Todos os cursos vão ter seus estandes nos quais apresentarão trabalhos realizados por eles!
Esta é uma forma de lhe ajudar a decidir qual carreira seguir!

Não perca!

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

James Brown - I Feel good

Rock in Roll

História do Rock

O Rock se originou nos Estados Unidos nos anos 50. Foi um dos estilos musicais mais controversos já criados na história da música e é oriundo do blues e da country music dos EUA. Desde seu surgimento, o rock gerou polêmica por causa da simplicidade de suas estruturas musicais, da atitude transgressiva de seus executores ou da pretensa rebeldia que seus fãs emanavam. Os primeiros roqueiros, Bill Haler, Chuck Berry, Little Richard e alguns outros, tornaram-se artistas de espetacular sucesso justamente por causa dessas características, o que os fez amados pelos jovens e odiados pelos pais conservadores. Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, trannsformou-se em vários sub-estilos como: rockabilly, punk, har rock, heavy metal, etc, e foi assimilado pela mídia e pela cultura ocidetal como um todo, enfim, transformou-se em um produto de consumo cuidadosamente articulado para ser lucrativo. Mesmo assim, bem no fundo, ainda existem as marcas que o acompanham desde sua concepção: rebeldia, atitude, transgressão, anti-sociabilidade e muito dinheiro envolvido, como ficou provado com o surgimento dos Beatles, Rolling Stones, The Who, Led Zeppelin, Kiss, Sex Pistols e todos os grandes nomes do gênero.

Elvis Presley surge em 1955, ele que seria então reconhecido como o rei do rock. Ele unia diversos ritmos como o country music e o rhythm & blues. Em 1956, Elvis laná o disco Heartbreacker Hotel, atingindo vendas extraordinárias.

Os Beatles somente surgem estourando nas paradas dos Estados Unidos e da Europa, em 1962, com a música Love me do. A década de 60 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock então ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso> The Rolling Stones. No final da década, em 1969, o festival de Woodstock torna-se o simbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimmy Hendrix e Janis Joplin. Outra bandas de rock que fizeram sucesso nesta época: The Mamas & The Papas, Animals, Jefferson Airplane, Pink Floyd e The Doors.

Nos anos 70 o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclip. Surge também o heavy metal, que tinha uma batida mais forte e pesada, como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple. Por outro lado, surge uma batida dançante que toma conta das pistas de dança do mundo todo, a dance music de Frank Zappa, Creedence, Clearwaterm Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie. E continuavam os grandiosos shows de rock com Pink Floyd, Queen e Yes.

Em 1980, houve a ocorrência de vários estilos de rock. Também surge uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock, a MTV, que mostra videoclipes de bandas e cantores. A banda de rock irlandesa U2 começa a fazer sucesso, com letras de protesto e com forte caráter político.

Já na década de 90, a música foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o Haevy Metal e o funk, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso. Surge o movimento grunge em Seattle, na Califórnia. O grupo Nirvana, liberado por Kurt Cobain, é o maior representante deste novo estilo. R.E.M., Soudgarden, Pearl Jam e Alice In Chains também fazem sucesso no cenário grunge deste período. O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Super grass.

E em 13 de julho, comemora-se o Dia Mundial do Rock.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Video da Chanel

CHANEL




Gabrielle Chanel, nasceu em 19 de agosto de 1883, em Saumur, na França. Filha de um vendedor ambulante com carácter duvidoso, perdeu sua mãe cedo, por se submeter à trabalhos árduos e maus tratos do marido. Aos 12 anos foi para um orfanato de freiras. E aos 18 para um internato de moças de boa família. Vivia sem nenhuma regalia e depois das aulas, era obrigada a esfregar as escadas. O seu carácter foi marcado, pela falta de afecto e pela vida de miséria que viveu em sua juventude. Tornou-se uma mulher dura e fria, que aprendeu a sobreviver à muitas coisas.
Trabalhou em uma loja têxtil, mas seu verdadeiro sonho era ser cantora de cabaré. Começou a cantar em um café-concerto chamado La Botonde, e duas músicas, Qui qu`avu coco e Ko-ko-ri-ko, forma as que deram a ela seu apelido, Coco. Tornou-se amante de um herdeiro de uma industria têxtil, pois entendia que se quisesse subir na vida, tinha que pagar algum preço por isso. Então, aos 25 anos, mudou de cidade e de vida, passou a frequentar eventos, como apresentações de dança e a observar as vestimentas tanto das bailarinas, quanto das espectadoras. Chanel não se encaixava nesse estilo, pois já se vestia de uma forma andrógena.
Ao começar a ver o quanto seu estilo era diferente, as mulheres começaram a gostar e a questionar de onde vinham, os seus chapéus e seus casacos. Chanel então percebeu que podia ganhar alguma coisa com isso. Logo conseguiu acabar com o estilo acomodado da elegância e mostrar que para ser elegante bastava transformar pouco em muito.
Conseguiu de seu amante, Balsan, um apartamento em Paris e abriu uma chapelaria. Logo, Balsan, foi trocado por Arthur Capel, que Chanel mesmo diz que foi seu grande amor. Tornou-se uma mulher de negócios. Abriu mais duas lojas, agora já com roupas, como blazer de flanela, saias acima dos tornozelos, que foi um escândalo para a época, todas as roupas remetiam às senhoras que às usavam, a juventude.
Chanel libertou as mulheres do espartilho e queria também libertá-las da dependência que tinham dos homens.
Era muito perfeccionista, suas modistas e suas manequins sofriam muito ate que a roupa chegasse ao ponto em que ela queria.
Criou o uniforme para as noites dessa nova mulher que estava surgindo, o vestido preto. Que era desportivo e deixava a mulher livre e bem a vontade para dançar o charleston a noite toda. Foi chamado pela Vogue de Ford da moda e até hoje é usado, em seus diversos modelos para eventos, coquetéis e jantares no mundo todo.
Mademoiselle Chanel, como gostava de ser chamada, foi amiga de vários artistas, como Picasso e Diaghilev, e saia para se divertir com todos eles, satisfazendo todas as vontades e necessidades que passou durante sua juventude.
O uso de bijutaria na moda começou a ser usada por Chanel, juntamente com colares valiosos que ganhava de seus vários amantes. Assim como as calças para mulheres.
Chanel sentiu seu mundo ruir, quando a Segunda Guerra Mundial estava em eminência, e em 1936 foi expulsa de seu atelier por trabalhadoras em greve. Sentindo-se abandonada, Chanel fechou a empresa e despediu todos os seus colaboradores, ficando assim vendo seus colegas estilistas, Dior, Balenciaga e Fath ditarem a nova moda.
A venda de seu perfume que foi seu grande sustento depois do fechamento das lojas caiu. Foi nesse momento, que com 70 anos, resolveu regressar a moda, sendo um grande fiasco em sua primeira apresentação de regresso, pois apresentava uma retrospectiva melancólica, do que um dia foi Chanel. Só duas temporadas mais tarde que conseguiu regressar, com seu novo tailleur, que todas as mulheres queriam ter.
Morreu em 1971, e seu arsenal criativo, ficou para Karl Lagerfeld, que criou o duplo C nos anos 80, e resisti até hoje.


Video ao vivo do Louis Armstrong - What a wonderful world



Abaixo é um editorial da Chanel produzido dentro do estúdio de fotografia da UNIFRAN:


Créditos:
Styling/Produção/Coordenação: Adriana Yoo, Fernanda Ester, Ligia Malagutti, Tais Fernandes, Vanessa Ewbank e Walquiria Antonieti


Modelos: Carolina Briglia Maia e Cynthia Amancio

Fotógrafas: Adriana Yoo e Walquiria Antonieti

Direção de Arte: Adriana Yoo












Indicação de livros

O Espírito das Roupas
A Moda do Século XIX
Gilda de Mello e Souza

Este ensaio, escrito em 1950 representa uma abordagem pouco usual da moda, levando em conta a época em que foi elaborado. Evitando basear-se apenas nos estudos acadêmicos e na análise científica que norteava a produção universitária de então, Gilda de Mello e Souza preferiu completar a informação sobre o assunto recorrendo ao testemunho dos romancistas e cronistas, às imagens fixadas pela pintura, gravura e fotografia da época. O resultado foi uma visão dinâmica que, extravasando a percepção monótona das roupas, procurou apreendê-las em movimento - em ação -, ligadas ao corpo, ao gesto, à atitude, ao sexo do portador, à função que acabaram assumindo na sociedade móvel do século XIX.

As engrenagens da Moda
Autor: Marta Feghali e Daniela Dwyer Editora: Senac Rio Moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo. Hoje, nesse mercado em franco crescimento, tecnologia e profissionalismo são imprescindíveis para qual quer empreendimento. O livro, parte da coleção Senac Rio Oportunidades Profissionais, retrata com precisão cada “peça” dessa complexa estrutura, atualizando os conhecimentos daqueles que já trabalham na área e indicando caminhos para quem nela pretende ingressar. Formato: 14 x 21 cm • 160 páginas.

sábado, 16 de maio de 2009

Video do Paul Poriet

Paul Poriet





O período entre o fim do século XIX e a Primeira Guerra Mundial é conhecido por Belle Époque. O nome vem da França, a qual estava passando por tempos muito bons, de paz, prosperidade e ostentação. Isto por que a revolução social e industrial iniciada no inicio do século XIX estava dando resultados, “novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan e o cinema haviam nascido e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau.”Neste cenário, dois campos estilísticos começam a inspirar os artistas e designers. Estes campos não eram antagônicos pois, na maioria das vezes, eram simultaneamente utilizados em uma criação com fonte de inspiração. De um lado o movimento impulsionado pela 2ª onda da Revolução Industrial, buscando sempre formas orgânicas e suntuosas por meio dos novos materiais e técnicas disponíveis. De outro lado, uma corrente inspirada nas impressões de pinturas Japonesas, que neste momento chegavam pela primeira vez a portos franceses, e na influência do mundo oriental, o qual recentemente havia chamado atenção dos homens de negócios europeus.
Da junção destes ramos diferentes floreceram vários movimentos, como o Art Noveau e o Impressionismo, cada um tendendo mais para um dos lados. Grandes artistas, como Mucha e Toulouse-Latrec, Klimt, etc. mesclavam em suas criações a modernidade e orientalismo, fosse por meio das tintas ou por meio das vestes.

No vestuário, o começo do século XX se destacou pelo “frou-frou eduardiano”. A ostentação estava em voga e as penas, rendas, perolas (verdadeiras ounão), babados, plissados, lantejoulas, pitados, rufos e muitos outros era inseridos no traje em efusão. O espartilho era muito apertado e forçava o corpo das mulheres para o famoso formato S e os tons claros eram os mais usados. A Maison Worth em Paris era a mais pretigiada nesta época e seu estilo, extravagante e vistoso, impunha moda. Mas isto tudo começa a mudar simultaneamente com o aparecimento das primeiras pinturas Fauvistas e com a representação do Balé Imperial Russo Russo da peça Cléopatre.O bom gosto começou a mudar; o oriente passou a chamar a atenção dos europeus, tão entediados com a Europa! Impostoras, como Mata Hari (mais tarde executada por suspeita de espionagem) passam a ter proeminência ao se passarem por personagens exóticos. A Própria Mata Hari, nascida e criada nos Países Baixos, passava-se por uma princesa javanesa ao trabalhar como uma prostituta de luxo.Este ambiente tornou propicio a ascensão do filho de um simples fabricante de guarda-chuvas chamado Paul Poiret. Abrindo sua própria Manson em 1903, Poiret projetou seu nome com um modelo de casaco-kimono muito controverso, mas em 1909 ele já havia conseguido tamanha fama que foi convidado a realizar um desfile na 10 Downing Street, casa dos primeiros ministros britânicos há séculos. Poiret aceitou e a roupa mais barata exibida custava 30 guineis, o equivalente na época a dois salários anuais de uma empregada doméstica.Poiret também investiu no que, na época, era pouco usual, mas que hoje tornou-se um padrão entre as grande marcas; a expansão vertical da linha de produto. Em sua Maison era possível encontrar, além de suas roupas, móveis, artigos para decoração e perfumes. Uma das fragrâncias oferecidas era fabricada por uma de suas empresas, que se chamava Rosine, nome de sua filha. Mesmo que sua marca não tivesse diretamente envolvida com este perfume, como a empresa era sua, Rosine o tornou o primeiro designer a lançar um perfume.Talvez um dos fatos mais associados a Poiret seja o de libertar as mulheres dos espartilhos. Negando mais de um século de silhuetas em forma de ampulheta e espartilhos apertados, Poiret pregava uma forma mais solta e fluída para o vestuario, mas muitas de suas clientes, ainda sim, não abandonaram o espartilho. Mas certamente, uma de suas maiores inovações no mundo da moda foi seu desenvolvimento da técnica de moulage ou draping, uma radical inovação em um mundo dominado pelo método de modelagem da alfaiataria. Esta técnica permitiu a Poiret criar suas peças com formas retas e alongadas, mas ainda sim fluidas. Esta forte ruptura na forma de produção das roupas conferiu a Poiret o título de pivô na construção moderna do vestuário.
Outras de suas mais famosas criações são as calças sherazade, meias-fina cor-de-carne, a saia hobble (era, geralmente utilizada por baixo de outra saia, tinha o formato muito próximo às pernas e era muito apertada, permitindo apenas paços pequenos), túnicas-abajur e até o sutian. Lembrando-se sempre que elas estavam preenchidas por cores vibrantes, um grande diferencial em relação ao lugar-comum da época. A assinatura de Poiret era a rosa, a qual aparecia periodicamente em suas roupas. Diz-se que ele apenas decorava com uma rosa o modelo com o qual Poiret estava particularmente orgulhoso.Durante a Primeira Guerra Mundial, Poiret teve de deixar a Maison a fim de ajudar na produção de uniformes. Quando, enfim, retornou, em 1919, a Maison estava às vascas da falência. Um estilo mais simples era a moda vigente e designers como Coco Chanel estavam fazendo um enorme sucesso com roupas minimalistas e extremamente bem acabadas enquanto as produções elaboradas de Poiret pareciam tortas e mal acabadas.Embora o design de Poiret era estonteante, a construção deixava a desejar; segundo Hamish o próprio Poiret dizia que suas criações deviam ser “tidas como belas de longe”. Assim, ele ficou fora de moda, endividado e sem suporte de seus sócios, o que o obrigou a deixar sua Maison. Quando esta faliu, em 1929, as roupas restantes foram vendidas por quilo como retalhos. Quando morreu, em 1944, Poiret estava esquecido.

Visite o blog Design em Moda!!http://www.unifran.br/blog/moda/
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Paul Poriet

Paul Poriet
Primeiro estilista revolucionário